quarta-feira, 11 de abril de 2007

Será chegada a hora de ter uma mulher na Presidência da República?

Será chegada a hora de ter uma mulher na Presidência da República?

A relevância da mulher na sociedade brasileira cresce em importância. Felizmente. Na minha experiência pessoal e profissional, inclusive com empresas familiares, percebi que elas erram bem menos, são mais leais, dedicadas, engajadas e muito menos corruptíveis que os representantes do sexo masculino. Sem falar nos escândalos sexuais.

O poder de certa maneira elas sempre exerceram. Até ha pouco tempo, através dos homens. Algo que diminui cada vez mais, já que “força física”, que até umas cinco ou seis décadas fazia diferença, apesar de ainda estar no nosso inconsciente coletivo, deixa de ser importante.

Por sua vez está na hora delas assumirem de forma explicita, não através de maridos, filhos, pais, amantes a sua parte na responsabilidade pelo nosso futuro. Nós homens tivemos a oportunidade e não necessariamente nos saímos bem. Temos tido desempenhos mais próximos da mediocridade, ou seja, da média, do que da excelência. E não só no Brasil.

Certamente nas próximas eleições ainda não teremos esse privilégio aqui, como muitos outros países já estão tendo, seja por falta de postulantes ou pela ausência de preparo, “luz própria” ou maturidade das mais visíveis. Talvez felizmente, pois quando atingirmos esse nível de evolução como sociedade, eleger uma mulher, o desempenho dela deverá ser correspondente à oportunidade e expectativa, para que não tenhamos uma regressão que leve outros séculos para ser superada, como me parece que será no caso da Argentina com suas Evitas e Isabelitas.

Sob esse ponto de vista, dentro das opções mais evidentes na atualidade, nenhuma me deixa otimista. Desconheço ex-esposas que pegaram carona no histórico dos maridos, que tenham tido desempenho acima da média, ou seja, que não tenham sido medíocres na historia mais recente, seja aqui ou fora do Brasil. Certamente a frustração seria muito grande também se elegêssemos para Presidente alguém cuja evolução, maturidade, tenha estacionado na fase que precede os vinte anos – quem não se lembra da frase “aquele, ou no caso, aquela, que não tenha sido socialista na adolescência não tem coração e que se como adulto permanece sendo não tem inteligência”?

Quem mais temos? Infelizmente não vejo ninguém, até porque precisamos uma Tatcher, alguém que tenha “aquilo roxo”, ooops, ou por não ter “aquilo”, tenha a coragem de fazer o que a Dama de Ferro fez na Inglaterra. O meu sonho seria completo se ela ainda fosse bonita. Isso me traz a memória a super Gisele.

Acho que se a modelo Gisele Bündchen se candidatasse nas eleições de 2010, cabos eleitorais não iriam faltar. Eu pelo menos seria um dos primeiros da fila. Mas porque não? Seriamente falando, ela, muito além da sua notória beleza, um prêmio com que a loteria da natureza a brindou, mas também a muitas outras que não conseguem fazer a história que ela faz, é uma inteligência em ação, como poucas outras. E isso é conseqüência de comportamento adequado, postura coerente, educação, percepção diferenciada. Enfim, algo que tem nos faltado – competência.

Nesse meio tempo vou ficar muito atento durante a campanha eleitoral. Entre “prendo e arrebento”, terceira via, sapos e chuchus, (ou seria melhor xuxu – mais próximo de Xuxa?), vou ficar com aquele que melhores chances construir, para que em 2010 possamos eleger a Gisele ou um “xuxuzinho” equivalente. Na pior das hipóteses ficaria muito mais agradável assistir as reportagens e inaugurações.
Harry G. Fockink - Em ordem de importância, engenheiro, administrador, empresário e vendedor

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