quarta-feira, 11 de abril de 2007

A PESSOA -- "OVELHA" OU SER HUMANO REALIZADO?

A PESSOA -- "OVELHA" OU SER HUMANO REALIZADO?


Mesmo que pareça estranho usar uma analogia zoológica, podemos aprender muito com os animais. Por exemplo, um empresário, se observar atentamente uma vaca, pode eliminar uma série de dúvidas a respeito de seu papel. Ela não abre mão de beber água em favor de outro animal, mesmo este sendo um bezerro, podendo inclusive ser o próprio filho. Se ela o fizesse, perderia uma oportunidade de garantir o leite desse mesmo animalzinho. Enquanto viva, ao cuidar de si, proporciona alimento, inclusive às plantas. Mesmo quando morre é função para os outros com sua carne, ossos e pele. Mas ela só faz isso e bem-feito na medida em que está bem e quanto melhor está mais proporciona, e não por assistencialismo, pois, em primeiro lugar está ela. A partir de certa idade da sua cria, resolve a relação com seus sucessores de uma maneira muito conveniente, pois estes tendo atingido a capacidade mínima de se responsabilizar por si, não mais os quer diadicamente dependentes ou vinculados a ela, prestando-lhes dessa forma um grande serviço. Com certeza, pela sua “utilariedade” funcional, exercida através de um sadio egoísmo, faz parte de uma espécie que jamais será extinta.

Todo o ser humano com um nível de inteligência mediano sabe que a vida é um jogo. A maioria não gosta que seja assim, são até infelizes por isso e passam a maior parte do tempo buscando maneiras para fazer o menor número de apostas possível. Vinculam-se a organizações que utopicamente lhes prometem isso. Outros são diferentes.

Todos aqueles que participam do alto e prazeroso jogo da vida, e não apenas buscam cumprir o seu ciclo biológico, deverão se interessar pela analogia “zoológica” que segue, até talvez a usem para uma auto-avaliação. Ela serve ainda para dar a possibilidade de vislumbrar o que ainda têm pela frente, assim como para que analisem se realmente querem mudar de patamar, o que os espera e qual o “preço da passagem - o pedágio” para tanto.

Fase inicial: O bebê como ser humano com pleno potencial

Os seres humanos nascem espontâneos, bastante sadios psicologicamente, muitos com potencial e aptos a serem líderes criativos e realizados. Ao crescer, vão sendo modelados pela educação familiar, escolar, religiosa, social, e não se dão conta de que estão seguindo uma trajetória comum, com um destino muito parecido. Pensam de maneira semelhante, gostam do que gosta a maioria. Precipitam no vazio a maior parte de seu potencial, perdem sua liberdade, passam pela vida cumprindo apenas o seu ciclo biológico. Isso não significa que sejam infelizes, mas é certo que não são realizados. Alguns são diferentes, respeitam a sua natureza, mantêm as condições básicas para fazê-lo ou estão realmente dispostos a mudar.

Todo o ser humano nasce com potencial e aspiração para ser feliz, se auto-realizar, com um sadio sentimento diádico de posse. Certamente existem diferentes potenciais, mas, como são poucos os que conseguem utilizá-lo medianamente, basta corresponder pelo menos um pouco às nossas naturais possibilidades, que a vida com certeza será plena de satisfação. Na infância a decisão infelizmente não está em nossas mãos. Até cerca de dez anos, dependemos de como os adultos aos quais somos confiados nos constroem. Se a pessoa faz sua formação em um ambiente sadio, interagindo com adultos felizes, sadiamente egoístas, que buscam a auto-realização, facilmente consegue se estruturar em nível pessoal e social e ser um vencedor, independente do significado que a pessoa der a esta palavra.

O que normalmente acontece com as crianças é virarem propriedade, instrumento de disputa, compensação de culpas e frustrações, ou seja, faz-se uma profunda “lavagem cerebral” nelas e se as transforma em "ovelhas". Insere-se um programa alieno as suas aspirações de natureza. A partir dos dez anos, aqueles que nasceram com um potencial maior ou saem de casa ou conseguem relativizar o adestramento ao qual estão submetidos, criam possibilidades bem maiores de se realizarem. Ainda existem os que aparentemente mais sofrem ou perdem, por serem abandonados, ficarem órfãos, a empresa da família ir à falência ou algo assim. Serão estes os mais preparados para a vida e seu nível de exigência, e no fim, os mais felizes, na medida que busquem realizar pelo menos parte do seu potencial.

Fase da mediocrização -- o esforço para nos tornar "ovelhas"

A família tradicional, a escola, a igreja, a mídia, a sociedade e as universidades estão voltadas a formar ingênuas "ovelhas" ou, na melhor das hipóteses, pastores. Isso não basta. Precisamos mais do que pastores, pois estes apenas cumprem seu ciclo biológico, enquanto os vira-latas cuidam do seu rebanho. Somos educados pelo medo, para o medo e por pessoas medrosas. Somos estruturados por aqueles que não querem correr riscos para não se machucar, que, por medo de perder, se omitem no ganhar e com isso nos alijam do grande jogo da vida. Justamente então somos atirados em um cassino, em um ambiente com jogos de azar, quando poderia ser muito diferente, pois poderíamos ter nas nossas mãos a carta vencedora para não depender de "sorte" ou "azar". Poderíamos fazer as grandes apostas da vida, que é apostar em nós mesmos, e pelo menos tentar ter a nossa vida em nossas mãos.

As "ovelhas", no ambiente empresarial, ao longo da história da humanidade, sempre na opção de se manter em um rebanho, hoje em dia, são desfrutadas positivamente pela empresa, que se preocupa em mantê-las, ou negativamente pelo sindicato, que as usa como massa de manobra, pois não se responsabiliza, nem de longe, por elas, como um empresário o faz. Na empresa são tosadas, no movimento sindical viram churrasco... Em todo o caso sempre servem a outros.

No ambiente do exercício do poder empresarial não há espaço para "ovelhas", lá elas se machucarão. Se o objetivo da pessoa é não correr riscos, não “ter de se preocupar”, ela não deve sair desse patamar, sabendo, no entanto, que, se usar sua inteligência e capacidade para fugir das preocupações, nunca deixará de ser pobre e ... preocupada com seu futuro, e, pior, colocando-o na mão de outros que têm muito mais coisas com que se preocupar do que a tranqüilidade de um medroso que não quer se responsabilizar pela sua ambição nem por si mesmo.

A vida das "ovelhas" é insossa, pois não querem correr riscos, não se disponibilizam ao que dá tempero e sabor a ela, que são as aventuras. Sua expectativa maior será poder passar pela vida sem ter de mendigar. No entanto, nem isso é garantido, pois cada vez mais se exigirá da pessoa que ela se responsabilize por si enquanto viver. Elas, deparando-se com este livro, ao folheá-lo, baseado em duas ou três passagens, irão se horrorizar e jamais analisá-lo com profundidade.

A passagem de saída desse patamar é uma das mais caras, pois significa conseguir relativizar a maioria das coisas mais importantes e sagradas para o ser humano comum. Por isso a humanidade é constituída em sua grande maioria por "ovelhas".

A passagem para o próximo patamar está em se independizar; quanto mais cedo melhor. O custo é alto, pois significa abrir mão de um aparente conforto, comodidade e de uma falsa segurança e proteção.

O ser humano faz questão de negar, trair e contrariar a possibilidade e apelo do seu potencial intrínseco e sempre existente. O patamar “ovelha” é aquele em que mais deve ser trabalhada a responsabilização da pessoa por si, já que nos outros começa a haver pelo menos a suspeita de que é ela própria que deve cuidar de si, e não exigir que outros façam isso por ela. Essa talvez seja a especial dificuldade a ser enfrentada por aqueles que se disponham a querer sair da condição de "ovelhas", pois têm expectativas irracionais, querem que a solução caia do céu, que alguém a providencie para eles. Quando a oportunidade ainda lhes cai no colo fazem questão de fugir dela, pois estão tão "programados" para não correr riscos, para não tentarem ser felizes, que, jogam-na fora, pois não podem se permitir isso, seria "pecado". Tanto que há organizações que inclusive afirmam com convicção, que “é mais fácil um camelo passar pelo olho de uma agulha que um rico entrar no céu”. Mesmo se tratando de uma tradução, ou interpretação errada, ela tem sido usada na formação do rebanho de …ovelhas.

Por se tratar de algo tão óbvio e evidente, além do fato concreto que somos empurrados inexoravelmente nessa direção por uma questão de educação e condicionamento social, com efeitos claramente previsíveis, a etapa "ovelha" não será abordada mais ainda.


A evolução para o patamar “vira-lata” e guardião das "ovelhas"

Alguns integrantes do patamar “mais popular” conseguem mudar, se superam e se transformam naquilo que na analogia convencionei chamar de “vira-lata”. As empresas muitas vezes tratam com enorme desrespeito seus funcionários ao não se darem conta ou não aceitarem a opção da pessoa. Por um lado as desconsideram, ao exigir que a pessoa corresponda ao seu potencial promovendo-as, quando ela, por suas razões, não quer deixar de ser "ovelha". Por outro, ao não criarem condições e usufruírem disso, para que aqueles poucos, que ainda se dão conta que estão subutilizados, consigam dar vazão a seu potencial.

A passagem para o este nível se encontra no esforço pessoal de superação de expectativas e armadilhas auto impostas. Aqueles que querem apenas cumprir suas tarefas e sair a tempo da empresa para assistir à “novela das sete” obviamente não conseguirão. Como nessa etapa as pessoas começam a vislumbrar o bônus, têm mais disponibilidade de arcar com o ônus. Basta se preparar, permanecer atento às oportunidades e aproveitá-las. Todos aqueles que não se resignam em esperar “ganhar na loteria”, desde que não precisem investir na compra do bilhete, acabam mudando de patamar. Normalmente os limites que a pessoa se coloca e as desculpas que tem para não fazer, são básicas e superáveis pela dedicação, perseverança e disciplina. Não são grandes os desafios. Desculpas para não fazer sempre existirão, mas facilmente demonstráveis como tais. O pedágio é suportar os testes que lhe são colocados fazendo-o optar entre algo funcional para ele ou conveniente para outros. Deve aprender a discernir entre o jogo que lhe convém e as armadilhas do falso conforto e segurança onde na verdade são apenas usufruídos.

O erro mais freqüente que dificulta as pessoas desse patamar a mudar, é não optarem por si, fazerem as coisas para outros ou por outros, principalmente a família ou o sindicato, tornando-se líderes negativos.


O patamar “cachorro de raça”

Desde que alguns conceitos como, por exemplo, a família e seu papel na vida de um ser humano não estejam servindo como instrumento de chantagem emocional e bloqueio da inteligência e da formalização da ambição, o patamar “cachorro de raça” é também um belo trampolim. Enquanto o “vira-lata” se preocupa com o crescimento de suas habilidades, a passagem desse nível para o próximo, o do “lobo”, se encontra no desenvolvimento pessoal, no autoconhecimento e na autenticação da pessoa.

Nem sempre se encontra a necessária disponibilidade de buscar alguém como orientador, modelo ou mentor. Os mais superficiais e resistentes à mudança tendem a parar por aqui, enquanto se lamentam da falta de sorte, da idade, das oportunidades não aproveitadas, da vida, do chefe e da empresa. Tornam-se fracassados crônicos, ou seja, frustrados. Manifestam isso pelo tipo de ambiente que freqüentam ou partido político que apóiam. Este, quanto mais contra aquele que realiza ou realizou, mais simpático para eles, pois assim podem dar vazão a sua frustração combatendo aqueles que fazem ou fizeram por si e assim são invejados.

Nessa fase começa-se a diferenciar os que optaram em querer ser homens e mulheres, e não permanecer o resto da vida como meninos e meninas. Para os que percebem a diferença, a opção entre uma possível vida pobre e a ocupação com riscos, que também se pode chamar de preocupação, não mais existe dúvidas. Sabem que a única maneira de derrotar o sistema que os procura mediocrizar é apostar em si mesmos quantias que valham a pena serem ganhas, mesmo podendo se machucar. Não precisa nem deve ser algo suicida, mas que demonstre que existe a disponibilidade de aceitar que a pessoa, para ganhar, sabe que pode se machucar, ou a que precisa comprar o “bilhete de loteria”. Enquanto aprende o “como fazer”, age de maneira incremental, cada vez ousando um pouco mais.

Os que fazem um mergulho dentro de si, que são honestos consigo mesmos, que se exigem e principalmente não sofrem de um dos maiores males do ser humano, que é a preguiça mental, mudam de patamar. A preguiça mental é uma das explicações para o sucesso da tevê, pois ao ver a imagem não é necessário nem mesmo usar a imaginação para acompanhar a cena, além de ela possibilitar o uso e a alimentação do lado negativo e doente das pessoas ao lhes proporcionar enxergar e não só imaginar a desgraça alheia.

A passagem para mudar de patamar é o amadurecimento e o exercício pleno do egoísmo sadio, sabendo o que é isso na prática para não se trair. O pedágio é suportar a pressão do contexto, do seu ambiente em relação as suas opções e as “condenações” sociais que ele terá por ser como é. Principais erros: escolher o seu modelo, o seu orientador de forma complexual ou valorizar mais a opinião dos outros quanto a sua postura do que o que realmente traz resultados para ele. Ser herói dos outros, pode ser um parâmetro, mas desde que esses outros acrescentem vida, evolução e não apenas expectativa de assistencialismo. Mais uma vez o que define a validade, tanto do seu grupo como do orientador, são os resultados concretos.

O patamar do “lobo”

“Lobos” são todos aqueles que começam a ter sua vida e seu destino em suas mãos. Apesar de eventualmente fazerem parte de uma “matilha”, sabem que podem e devem almejar construir algo seu, mesmo que em parceria com outros.

Essa fase na vida de um ser humano proporciona grandes oportunidades, mas também as piores armadilhas por não haver sido completada a sua independência. A passagem está em não perder a humildade, por mais que tudo pareça estar sob controle. Quanto mais as coisas fluírem positivamente, maior deverá ser a atenção. Um dos erros mais terríveis que pode cometer é trair alguém maior do que ele, como derrubar o seu chefe, usando meios escusos para isso em vez de superá-lo ou proporcionar a evolução conjunta. Jamais terá paz e assim não conseguirá usufruir, tendendo a regredir.

A mudança de patamar se dará se o nível de coerência, consigo e com os outros, for mantido, o que normalmente trás algumas armadilhas, que podem ser superadas com certa facilidade, pois o jogo começa a ficar cada vez mais claro. Sugiro em todo o caso, reler a parte do livro em que descrevo a diferença entre lealdade e fidelidade, pois neste ponto tenho visto ocorrerem os principais erros, assim como a história do galo bom e a do “marvado”. O pedágio é conseguir resistir aos ataques de onipotência infantil e a tentação de trair algum parceiro, para se independizar de maneira incoerente, desonesta. Não se precisa disto, pois começa-se a ser um jogador cada vez mais habilidoso. Mas também, as armadilhas são cada vez mais refinadas…

Capobianco – o “lobo” com sua própria “matilha”

Para chegar a ser um “chefe de matilha”, da mesma forma como é exigido na vida real desses animais, muitas provas e lutas precisam ser superadas e vencidas. Dificilmente será só com a ajuda direta de alguém; um grande também se faz de maneira solitária, preferencialmente interagindo com um grande mentor. Mesmo herdeiros de grandes impérios, por uma questão de consolidação da sua personalidade, da construção da autoconfiança, precisam vencer essa exigente etapa.

O erro básico que podem cometer é lutar nào pelo prazer de fazê-lo, mas por perversão. Por exemplo, na natureza não é aceito matar pelo prazer de matar, mas apenas para sobreviver ou lealmente buscar uma mudança de patamar. Outro erro que se tende a cometer é perder o foco do que é e do que não é importante. O parâmetro de aferição são os resultados que se obtêm e o nível das tentações que aparecem como oportunidade, mas também para induzir ao erro. Quanto maiores, tanto umas como as outras, mais correto está sendo a estratégia, pois se está conseguindo diferenciar oportunidades de armadilhas, através dos resultados obtidos. Eles devem comprovar isso. Resultado no contexto deste livro significa, além de alcançar objetivos concretos, incluindo os mensuráveis, qual o poder que está sendo exercido. Em última análise, por uma questão de opção da humanidade, em medir as suas relações profissionais, seu crescimento pelo quanto valem, um dos itens importantes a verificar é o crescimento da independência econômica e financeira.

Os benefícios são compensadores, o bônus começa a ser proporcionalmente maior do que o ônus. Diferente do que nos outros patamares. Essa é uma das razões pelas quais o empresário é invejado pelos demais mortais, por aqueles que ficaram ao longo da estrada, por não quererem pagar o preço exigido dos que merecem usufruir, dos que pagaram seu karma, se superaram, dos que abriram mão de tantas e tantas coisas ao longo da sua vida.

Uma vez chegado lá, para não ser superado por um jovem, forte e ágil competidor, somente se houver uma constante evolução no seu patamar de poder e o objetivo for o de se tornar cada vez mais, ou seja, uma constante preparação para o que neste livro, designamos por sucessão! O pedágio é manter o seu processo de evolução e crescimento. O erro é dizer basta, já cheguei onde queria ou fui muito mais longe do que imaginava!

Penúltima etapa de evolução -- ser um “leão” -- rei da selva

Para saber se essa etapa foi atingida, deve ser analisado o grau de liberdade que a pessoa atingiu, e não apenas nos aspectos econômico e financeiro, o nível de prazer que usufrui e poder que exerce. Caso ela tenha a sua vida, seu destino em suas mãos, o que inclui sua vida afetiva, sua relação com a família, tiver sucesso naquilo que lhe interessa, ela “chegou lá”. A partir de então deve administrar constantemente o ter para SER cada vez mais, pois eles estão relacionados.

Muitas vezes as pessoas neste patamar, são discretos, até para não perder sua liberdade, mas sempre serão as grandes mentes por trás de cada empresa ou país bem-sucedido.

O papel que hoje em dia exercem, os que convencionei chamar de “leões”, antigamente era cumprido pelos aristocratas. Se estes eram inteligentes, respeitados e bem tratados, seu país ia bem, pois eles proviam para todos. Ainda hoje uma aristocracia funcional é condição de progresso e evolução social. Se pertencer a ela uma vez era mais uma questão de consangüinidade e preparação por grandes mentores, atualmente é de maturidade e de uso adequado da inteligência. Quando um país trata bem sua “aristocracia”, se ela está bem, o povo está bem, todos se beneficiam. Assim como numa empresa, quando seu líder está bem, a instituição também estará. Se a empresa vai mal, é porque seu líder está mal e qualquer coisa diferente disso não passa de fuga da responsabilidade, não passa de uma reles desculpa.

Por poder se proporcionar, meritóriamente, muito prazer, são muito invejados. Por isso devem ser discretos. Quanto mais sadia for a sociedade em que estão inseridos, ao invés de invejá-los, serão admirados e usados como modelos. Não se deve esquecer que, para obter ou manter o direito de usufruir, muito se exigiu e exigirá deles, além do que, ao usufruírem, representam bem-estar para muitos. E o prazer é um dos itens que precisam, para regenerarem seu quantum energético, se manterem aptos e disponíveis para exercer o seu papel.

A passagem para o próximo patamar é ter a liberdade e o desejo para fazer apenas aquilo que dá prazer e sabedoria, o que se manifesta através de uma necessidade de buscar um entendimento da vida, com o mesmo grau de interesse, prazer e profundidade que os grandes pensadores da humanidade tiveram ao querer responder às questões filosóficas básicas. Deve poder e querer saber por que valeu e ainda vale a pena viver, fazer e realizar; deve querer descobrir o nível transcendental dos seres humanos.

Principais erros: é achar que sabe tudo, que não precisa de eventuais mentores para mudar de patamar, ou não considerar que exista algo ainda por superar e dizer basta, não quero mais. O pedágio é conseguir se desenvolver em algo que até esta etapa foi possivelmente apenas intuído – apenas uma percepção. Deve saber racionalmente, com clareza, porque conseguiu chegar neste ponto, ou seja, realmente ter domínio sobre si mesmo.

7 comentários:

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